Nº de páginas: 864
Lançamento: 10 de Junho
Sinopse
«“Tal como em A Morte em Veneza, o protagonista de A Montanha Mágica empreende uma viagem que acaba por o levar para fora do espaço e do tempo da existência burguesa. Não por acaso, contrariando planos anteriores em que o romance abria com a explanação da biografia de Hans, depois remetida para o segundo capítulo, o primeiro capítulo centra-se na viagem e no primeiro momento de confronto com o mundo fechado do sanatório, o início do longo percurso de iniciação que irá constituir o fulcro da narrativa. O herói do romance, como surge repetidamente sublinhado, nada tem de excepcional, pelo contrário, a própria mediania da personagem constitui uma forma de acentuar de que modo ela representa paradigmaticamente a normalidade social. O fulcro do romance, está, justamente, no facto de essa normalidade ser totalmente posta à prova e problematizada nos seus fundamentos pelo confronto com o microcosmos do sanatório.”»
O autor
Thomas Mann nasceu em 1875, na cidade alemã de Lübeck. A sua carreira literária inicia-se de modo fulgurante em 1901, com a publicação de Os Buddenbrook. Seguiram-se-lhe obras como Tonio Kröger, A Morte em Veneza e A Montanha Mágica, entre outras, que lhe valeram a atribuição do Prémio Nobel em 1929. Em 1933, com a subida de Hitler ao poder, Mann muda-se primeiro para a Suíça e depois para os EUA, onde lecionou na Universidade de Princeton e se naturalizou americano. São desta época obras como a tetralogia José e os seus Irmãos, Lotte em Weimar e Doutor Fausto. Thomas Mann morreu em 1955, em Zurique.
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