Passatempo: Autor vs Autor (1): George R. R. Martin vs Raymond E. Feist


Já viram o primeiro duelo de autores aqui? Qual a vossa opinião? Preferem o irreverente Martin, criador do reino de Westeros, ou o místico Feist que nos conduz pelas terras de Crydee? Num comentário com um mínimo de 300 caracteres (incluindo espaços) deixem as vossas preferências, referindo o que gostam e não gostam nos dois autores, podendo compará-los, ou apenas opinar sobre um dos autores caso só conheçam um deles. Podem e devem ainda mencionar outros aspectos que achem relevantes. Participem até dia 1 de Abril, às 23h59, e entre todos os comentários que respeitem os critérios, será escolhido aleatoriamente um que será o vencedor. O leitor que escreveu o respectivo comentário terá a oportunidade de escolher não um, mas dois livros pela mão da Saída de Emergência (desde que estejam disponíveis em stock da editora) do seu autor favorito, Martin ou Feist. Não se esqueçam de deixar bem claro o autor que preferem pois quando for revelado o comentário vencedor será também revelado o autor que venceu este duelo. 

Façam as vossas apostas! A oportunidade de ganharem livros do vosso autor favorito está nas vossas mãos.

Comentários

  1. Presentemente, já li mais de um livro da colecção de cada um dos autores em duelo e consigo formar uma opinião quanto ao que considero ser o vencedor justo desta disputa.
    Comecemos por Feist e “O Mago”. A história é tratada num mundo místico e cheio de fantasia, criaturas estranhas e guerras poderosas. Podemos considerar que as obras de Feist são ricas neste mesmo aspecto, locais exóticos e que nada tem a ver com o mundo real, que fazem o leitor mergulhar nas mais profundas paisagens, assim como visitar estes mesmo locais repletos de monstros ferozes ou que simplesmente nos fazem deslumbrar da forma como são descritas certas situações.
    O enredo também não é mau de todo, uma trama planeada e consistente, mas é nesta parte que o autor perde para as “Crónicas de Gelo e Fogo”, por exemplo. Não estou a querer dizer que a história não deixe de ser interessante para ser explorada, mas ao ler “O Mago”, fiquei com a sensação que as coisas demoram muito a acontecer, digo, algo que cative a ler o próximo capítulo, pois o desenrolar de todos os acontecimentos tem poucos momentos do que se pode chamar um clímax de leitura. E às vezes os próprios capítulos são enormes e por mais que seja grande a fome por ler, o interesse vai-se perdendo, coisa que é quase impossível de fazer nas “Crónicas”.
    Por isso estou aqui para apoiar que o duelo literário tenha como vencedor o nosso grande amigo e escritor George R.R. Martin. Volto a dizer que não se trata de Feist ser um escritor mau, muito pelo contrário, ambos são bastante bons, mas o universo de Martin deixa-nos com uma sede por mais. Sem querer entrar em pormenores sobre a obra em si, em “Crónicas de Gelo e Fogo” o autor criou uma história cativante e repleta de acção, traição, amor, perda, até a própria magia tem a sua entrada no momento certo pelo meio e tudo mais que se possa imaginar onde possamos colocar os nossos sentimentos e mesmo que por vezes as descrições sejam grandes, um leitor nunca perde a vontade de passar horas pegado ao seu livro.
    Se gostam da oposição bem-mal, magia e fantasia, aconselho-vos Feist; Mas se quiserem uma reviravolta na vossa leitura, escolham George Martin como eu e prometo que não se vão arrepender.

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  2. Sem dúvida o George R.R. Martin.Tantas viagens nas minhas leituras:)

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    1. Olá Patricia :)
      Pretende participar no passatempo? Para tal deve escrever um comentário que tenha, no mínimo, 300 caracteres incluindo espaços. São as regras do passatempo e só as participações que cumpram essas regras são válidas. Mencione alguns aspectos que fazem de Martin o seu autor favorito e habilite-se a ganhar dois dos seus livros à sua escolha.

      Boas leituras!

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  3. George R. R. Martin e Raymond E. Feist dois autores de sucesso na literatura de fantasia,Martin num registo de fantasia mais terra a terra com combates sangrentos e com uma linha que sapara o bem e o mal de forma não linear o que faz com surgam reviravoltas a cada pagina.Feist por lado com os seus personagens com papel mas definido onde existem poucas duvidas onde está o bem e o mal e com a magia a ser tão importante como os personagens.Ambos tem os seus meritos mas como gosto de ser supreendido a cada pagina e de ficar sem folego como se estivesse lá no local da aventura dos livros a minha escolha só pode ser uma... George R. R. Martin

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  4. Martin ou Feist? Para mim é uma escolha fácil, uma vez que nunca tive a oportunidade de ler Raymond E. Feist.
    No entanto, mesmo que já tivesse lido seria difícil destronar o senhor Martin. Fiquei rendida à sua escrita desde o primeiro momento. A leitura faz-nos ansiar por mais, encanta-nos e por vezes choca-nos. Ficamos deliciados com as paisagens e com as personagens cuja evolução é constante ao longo da história. Há rigor e realidade em tudo o que lemos e ao longo da leitura somos transportados para os cenários incríveis que nos apresenta! Tornei-me fã de George R. R. Martin e irei com certeza ler todos os seus livros!

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  5. Para mim não há qualquer dúvida: George R. R. Martin. Nunca fui fã de Senhor dos Anéis nem coisas do género, mas George R. R. Martin apresenta-nos um mundo complexo com várias famílias em disputa pelo trono, que surpreende pelas constantes reviravoltas na história. Acho que esta imprevisibilidade é o que cativa e prende o leitor.

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  6. Não tendo lido Feist, não posso portanto fazer uma comparação entre os dois autores. Vou então escrever apenas sobre Martin, esse Colosso da fantasia!
    O meu primeiro contacto com George R.R. Martin foi o primeiro volume de «As Crónicas de Gelo e Fogo». Nesta vasta saga, o primeiro volume funciona, de certa forma, como que um prólogo, onde ficamos a conhecer alguns personagens, de entre as centenas que vão surgindo, e nos familiarizamos com Westeros e a cultura dos sete reinos. As Crónicas prendem o leitor logo desde início, mesmo quando ainda sabemos pouco ou nada do que está para acontecer.
    Ao longo destes 10 livros Martin cria um enredo estupendo, um mundo onde existem diferentes culturas, civilizações, religiões, tal como no mundo real. Os personagens têm uma evolução progressiva ao longo da história. Simplificando as coisas, não há personagens totalmente bons ou totalmente maus, não existe a típica disputa entre o bem e o mal. Martin é imprevisivel e transporta as suas personagens pelos 7 infernos, independentemente de serem os favoritos ou odiados dos leitores. Aqui as coisas más não acontecem só ao maus da fita.
    E é talvez esse facto que torna as Crónicas tão apeteciveis para grande parte dos leitores , o facto de não ser uma história totalmente fictícia e fantástica com a típica premissa "good vs. evil", mas com personagens reais que são afectadas e influenciadas pelos acontecimentos. As Crónicas de Gelo e Fogo apresentamn uma história crua e dura, "low magic fantasy", facilmente identificada como uma história medieval.
    São 10 volumes que se lêm a correr e nos deixam a gritar por mais, com uma espada na mão e dragões a voar por cima das nossas cabeças!

    Foi certamente com as Crónicas que Martin alcançou todo este sucesso, mas não esqueçamos as outras obras do autor, como «Sonho Febril». Não sendo fã de Ficção Científica, dei por mim a desejar mais de alguns dos contos em «O Cavaleiro de Westeros & Outras Histórias». Martin é um escritor versátil, capaz transmitir uma miríade de sensações com as suas histórias, desde a melancolia da solidão em «As Solitárias Canções de Larren Dorr», à excitação das batalhas em Westeros, passando pelo suspense em «Negócios de Peles».
    E assim fica o meu voto para George R.R. Martin, que nos últimos anos se tem tornado num dos meus autores favoritos.

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  7. Devido ao facto de ainda não ter tido o prazer de mergulhar no universo criado por Raymond E. Feist, apenas posso estabelecer a minha opinião sobre George R. R. Martin, mais concretamente acerca da sua grande obra: As Crónicas de Gelo e Fogo. Assente num mundo reminiscente da época medieval, esta é uma estória de intrigas, manipulações e segredos, sendo a busca sem escrúpulos pelo poder a principal temática de toda a saga. A escrita de Martin é adulta, irreverente e magistral, construindo um mundo de fantasia perfeitamente credível.
    As próprias descrições deste mundo são, simplesmente, fabulosas.

    Na verdade, para um livro de fantasia é surpreendente o facto de não incidir tanto neste tipo de conteúdo. A apresentação da magia é doseada, o que não é um ponto necessariamente negativo, uma vez que estimula o leitor a continuar a sua leitura na expectativa de obter alguma sugestão de componentes mágicas.

    Porém, o ponto forte deste autor são as personagens que cria. Todos são humanos, com os seus defeitos, medos e fragilidades, o que permite ao leitor identificar-se com qualquer um deles. As suas intenções não são a preto e branco, não existem heróis ou vilões definidos, apenas pessoas cujo carácter é inevitavelmente influenciado por situações externas e por vezes imprevisíveis.

    Mais ainda, Martin possui a capacidade de construir uma obra praticamente perfeita para quem gosta de sentir as emoções à flor da pele. O enredo provoca uma miscelânea de sentimentos impossíveis de reprimir: as reviravoltas levam o leitor a desesperar perante tanta crueldade. O leitor rapidamente aprende que nenhuma personagem está a salvo das garras da morte (ou melhor, das garras de George R. R. Martin). Tanto as personagens estimadas como as mais odiadas perecem ao longo da estória, alterando completamente as expectativas que o leitor teria para o desenrolar da ação. Contudo, é esta inevitabilidade da morte que torna a estória real, palpável, estimulante!

    Por conseguinte, é inevitável ceder o meu voto a George R. R. Martin, indubitavelmente um dos grandes mestres da literatura fantástica e o autor de uma saga que me conquistou desde o primeiro volume!

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  8. Ainda que sejam ambos autores brilhantes vejo-me obrigada a optar por George R. R. Martin. Tendo já lido ambos os autores, George R. R. Martin transmite-me uma leitura mais envolvente e personagens mais cativantes e melhor trabalhadas. A sua conhecida série de livros "As crónicas de gelo e fogo" transpõe-nos para um mundo fantástico, com histórias e argumentos bem interligados e planeados. Conquistou-me logo desde o primeiro volume e não descansei antes de concluir a saga. Apesar de ser um livro de fantasia não é exclusivamente destinado aos jovens, como muitas vezes se pensa, mas considero que seja até apropriado para adultos, dado que muitas vezes os livros até nos propõe alguns momentos de reflexão, tratando assuntos como o incesto, a tortura, o assassinato, etc., muitas vezes de forma até tenebrosa, mais destinada a adultos. Ao longo dos livros, o que nos chama mais a atenção são as personagens e todo o enredo envolvente.
    A política e as traições, os personagens odiados e os amados, a vida e a morte fazem do livro um dos melhores livros de fantasia que já li. Apesar de ser um livro de fantasia, a fantasia em si é apresentada ao leitor logo nas primeiras páginas do primeiro livro, mas depois desaparece por quase 600 páginas voltando a aparecer no final do primeiro livro, desaparecendo novamente para aparecer de novo no segundo livro, o que faz com que o nivel de fantasia não seja exagerado, mantendo a historia mais realista e até mesmo mais humana, permitindo ao leitor identificar-se mais com as personagens e com a história em si.
    São estes alguns do aspectos que me fazem optar por George R. R. Martin, por criar uma série de livros tão cativante e fantástica. De qualquer maneira é importante não esquecer que este autor tem variadas obras também muito boas e que podem agradar mesmo a quem não seja fã de ficção cientifica. Não querendo desvalorizar Raymond E. Feist, a minha primeira escolha é sem duvida George R. R. Martin

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  9. Poderia afirmar que a minha preferência recaía no George Martin, porém isso não seria correcto, tendo em conta que nunca li mais do que uma dúzia de páginas do primeiro livro do Feist (do excerto disponibilizado pela editora). Por essa razão, esta será a única menção que farei a respeito da obra deste escritor: um dia irei lê-la, certamente.

    Quanto ao Martin, gosto particularmente da sua escrita ousada, das reviravoltas imprevistas, da pouca preocupação em poder vir a ferir susceptibilidades. Estes factores, e outros, prendem a atenção do leitor à raiz inicial de acontecimentos, que se expande em inúmeras possibilidades. Para além disso, é difícil discernir de que lado estão o Bem e o Mal, ao contrário da maioria dos livros do género. As diferentes perspectivas fazem oscilar as certezas. E, no que diz respeito às personagens, algumas são algo desinteressantes, enquanto outras são divinais.

    Não há nada que realmente não aprecie nas suas obras. No entanto, agora falando d’As Crónicas de Gelo e Fogo em particular, gostaria de ver uma pitada mais de fantasia. Claro que posso ainda não ter visto porque ainda não li todos os livros publicados. É esperar para ver.

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  10. Ainda não li Feist, por isso só poderei começar sobre Martin e digo com muita confiança que para mim é muito difícil supera-lo.

    Um mundo bastante envolvente, na maior parte do tempo um mundo de realidade, brutalidade e violência, mas que também nos apresenta aquela pitada de fantasia que define o género.

    As personagens são bastante distintas e por vezes conseguimos estar a torcer por elas mesmo que as consideremos no lado "inimigo", pois são apresentadas as suas razões, sentimentos e medos, o que torna difícil considerar qualquer personagem O vilão. Em vez disso poderemos dizer que todos eles são anti-heróis no mundo de As Crónicas de Gelo e Fogo.

    Algo que todos os leitores de fantasia devem ler. Por isso voto no George R.R. Martin, sem sombra de dúvidas.

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  11. Já li dois livros do Feist e poucos do Martin, mas posso confessar que este ultimo me deixou muito mais interessado em continuar.

    A escrita de Martin é mais fluída e rápida, em comparação ao Feist, que gosta de muitos detalhes, às vezes até demasiados, pois um bom leitor gosta de imaginar sempre alguma coisinha. Tirando isso O Mago apresenta um mundo rodeado de magia e fantasia, enquanto as Crónicas um mundo mais terra-a-terra, mas gosto particularmente disso, pois nunca antes tinha visto um autor ser tão realista a contar algo passado numa época medieval. Pode ferir susceptibilidades, mas tornasse mais verdadeiro e emocionante de se ler.

    Para não falar que nunca sabemos quando o nosso personagem preferido pode ter um miserável fim...

    Sem esquecer outras belíssimas histórias que ele criou, George leva o meu voto e as minhas leituras também!

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  12. Só estou familiarizado com o trabalho de George R. R. Martin, um trabalho tão maravilhoso quanto genial e que na minha opinião o elevou como autor, colocando-o ao lado das grandes lendas do género da fantasia, juntamente com Lewis Carroll, C.S.Lewis e Tolkien. Na série Guerra dos Tronos este coloca várias histórias de diferentes locais numa mesma linha de tempo, cada uma com as suas personagens e cada uma com os seus problemas e reviravoltas, numa luta alucinante pela Trono de Ferro. E para quem não aprecia fantasia, deverá reconsiderar pois certamente gostará de toda a intriga, de toda a falsidade, hipocrisia e jogo sujo que impregna este mundo fantástico.

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  13. Então e quem é o feliz contemplado?

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